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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Aproveita a vida enquanto sentes, porque não sabes se quando morreres vais ter outra, mas lembra-te sempre que seja como for tens patamares a subir. Uma vez que sentes, estás vivo, não precisas de o mostrar sem ser para ti próprio, uma vez que tudo tem um sentido, se o encontrares vais ser feliz. Cai, chora, grita mas não te esqueças de viver.
Ás vezes falo directamente para ti, sejas tu quem fores, porque ás vezes faz mais sentido assim. Uma vez que temos não uma visão, mas sim duas, ou mais..

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Laughs

Um riso por vezes afasta uma lágrima, afasta até um mar de tristezas mas só á superfície, dentro de quem dá esse riso pequeno fica tudo marcado.
O riso volta na tentativa de superar todas as marcas, já agora farte-ia rir também.
Não questiones o meu sorriso, porque não te diz respeito.
Não critiques se não riu, porque não deves, se só é mesmo isso que fazes.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Razão de ser

O dissabor da promessa, como o dissabor da memória. A promessa dá-se em face á memória de algo que nos permite prometer, que nos fornece, o minimo conhecimento por vezes mesmo minimo. A promessa passa a ser memória, passa, passa muito tempo... A memória não esquece a promessa, porque é isso mesmo, porque o algo que permitiu a promessa, permitiu o " acredito " da memória.
Surge a marca e o suspiro da desilusão e de quem não tem saída, surge o passo e o choro de toda a impaciência, eu descarrego lendo-te a mente...
Mas não me prometas nada, porque se não! Esqueço-me

Criei o sorriso e a luz, fiz a dança e o canto, escrevi no papel com uma caneta riscando cada palavra com um lápis, o que ia conseguir fazer hoje e lembrei-me até que usei a borracha e quis, quis até perder as forças.

Sabes o que pensavas no mês passado do meu bloco de folhas?

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Présent et Inconnu

Cortei 4folhas, cada folha era branca e amarrotada, corteias igualmente e uma delas ficou desalinhada e não capacitava rasgar-se.
Cortei 5folhas, cada folha era branca e amarrotada, corteias com desanimo e todas elas capacitavam desdobrar-se.
Já fechei a copa, quase sem conseguir porque o corte ardia a cor das minhas veias, cruzei as veias como barra para nada se soltar e decidi amarrotar o ácido que nunca tinha visto e não percebi. Abracei-me a mim mesma, como perdida nos meus braços, só a poesia me vem á cabeça e eu não quero sarcasmos. Que confusão, que vida dura, tenho uma dor de cabeça, um olho fechado e 3unhas pintadas, não pinto, nem abro porque gosto do real. Não quebro, não grito porque quero dormir.
Gosto de ti, porque não percebes, não existes e gosto de ti porque não te apagas.

És livre de interpretar como livre que és.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

ABSTRATO

Quando sabes que não sabes o que quase sangras por saber, quando nem aos teus anjos consegues gritar, não por falta de força mas por ser complexo explicar. Libertas a tua alma em algo como isto, não pensas em quase nada positivo, só umas horas depois, porque já tens a certeza de uma coisa pelo menos: tens a certeza que te podes libertar-te mesmo com palavras abstratas.
É por isso que os meus textos são criados nos piores momentos, é a forma de libertar a poluição que me colocam na alma, ás vezes danço, sigo os bitts do hiphop mas gestos queria que ele mos desse. Palavras continuo a dizer, escrevo até me encontrar nesta situação e numa linha qualquer pode ser.
Rascunhos aqui? Nem pensar.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Antes, já eras

Noto ódio nos teus olhos não entendo porquê, irreconhecível te tornas-te como em outro algo te tornarás antes desse olhar.
Posso tentar adivinhar mas não quero sofrer por antecipação tenho até receio de saber o presente e sentir o que não consigo explicar.
Fazes-me as lágrimas prender com a tua presença…
Uma coisa eu sei que sinto, um vazio por ti, não sei se mereces tudo isto, mas tu o causas-te, não sabes o quanto te amo.
É por nunca te ter abandonado!
Prendo tudo aquilo que te podia magoar, pensava o contrário de todo o mal que te faz morrer em mim e portanto me mata.
Queria ser fria e não saber, se calhar o contrário …
Porque…
Não consigo explicar, vou sangrar por ti, não imaginas. Pode nada fazer sentido mesmo o que digo agora. Não imaginei por um instante o mal relativo a ti.

Solução já tentei, agora não a quero contigo. Muito terias de caminhar como a dor caminha em mim.
Perdi.

AMO-TE

Invocar o positivo

Contava cada lágrima minha, escondia o meu rosto, absorvia cada lágrima numa dor interior.
Cada lágrima que deitada, me aliviava e ao mesmo tempo me matava por pensar no que a fez derramar, por pensar que não secaria nunca mais, pois cada lágrima se unia a tantas outras que já tinha derramado dentro de mim que me faziam revoltar, ainda pior me sentia quando me lembrava pelo qual a lagrima deslizou sobre o meu rosto e eu não capacitava limpá-la!
Não quero ver alguém a destruir-se e a unir dor, apenas explicava que a dor era vida por outras palavras, pois, existem fazes más e há momentos em que quase não há forças então pensamos em desistir, mas estamos aqui por alguma coisa.
Talvez para superar a dor e viver a vida, há algo subrenatural, e não há que o temer.
Mesmo sendo eu a divulgar todas estas palavras, eu delas não me servia, eu delas não era capaz. Na vida vivia com dor a atordoar-me sem a saber controlar, com duvidas interlasadas sem as conseguir desentrelaçar.
Depois percebi que nada é justo e que a dor da vida é tanta que o fim é sempre morrer, que a força, a esperança e tudo acaba um dia. Porque tudo é escuro nada é justo e o bom aparece para chegarmos ao final. Contava lágrimas , escondia o meu rosto e queria que tudo aquilo acabasse, o mundo desabava em cima de mim aos poucos e querendo a dor expulsar, expulsava e essa novamente se apoderava de mim!
Um dia quis ser capaz de ser feliz, não ver tudo tão escuro, mesmo passando por ele, mas ser feliz, de verdade.

Aos poucos, eu sou.